Fazer um curso de eletroencefalograma é um passo importante para qualificar sua técnica de realização do exame.

Além de tornar seu currículo mais atraente para serviços que oferecem exames neurológicos.

Por avaliar os impulsos elétricos emitidos pelo cérebro, o EEG auxilia no diagnóstico e tratamento de diversas doenças, a exemplo da epilepsia e Alzheimer.

O que faz desse procedimento popular tanto para o atendimento clínico quanto para exames preventivos em saúde ocupacional.

Nos próximos tópicos, trago informações que vão te ajudar na escolha do curso de eletroencefalograma adequado às suas necessidades.

Além de comentar detalhes do exame, que pode ser laudado remotamente via telemedicina.

Onde fazer curso de eletroencefalograma?

O curso de eletroencefalografia pode ser feito em diferentes instituições de ensino.

Institutos, universidades, faculdades e colégios estão entre os principais, mas também há opções online disponibilizadas por empresas e profissionais de saúde.

A capacitação está disponível em formato presencial, online ou híbrido, dependendo do objetivo do aluno e do próprio curso.

Também há distinções quanto aos assuntos abordados, influenciados pelo nível de profundidade e público-alvo.

Tipos de ritmos cerebrais, sistemas de posicionamento de eletrodos e alterações no exame estão entre os temas mais comuns.

Confira alguns exemplos de cursos a seguir.

Curso de eletroencefalograma online

Costumam ser mais simples e formados por aulas teóricas.

É o caso do Curso Teórico de Realização de Eletroencefalograma com Demonstrações Práticas online, da Manole, disponível neste link.

Ao longo de 8 horas, o estudante, técnico de enfermagem ou médico aprende sobre os principais conceitos envolvidos na realização do EEG.

Curso de eletroencefalograma presencial

Pode ser ministrado em instituições tradicionais, mas também é o mais indicado quando o foco são aulas práticas em laboratório.

Um exemplo é o Curso de Introdução à Interpretação do Eletroencefalograma da Kandel, que foca em aspectos técnicos durante as aulas semanais com duas horas de duração.

Existem ainda opções híbridas com aulas teóricas online e práticas realizadas presencialmente, como no Curso Semipresencial Técnico em Eletroencefalograma, do Instituto do Sono.

Suas 32 horas de capacitação são dedicadas a treinar técnicos para que empreguem boas práticas na realização do exame.

Curso de eletroencefalograma para médicos

As formações para médicos tendem a ser mais complexas, englobando aspectos da interpretação e laudo do EEG.

O curso Eletroencefalografia para Médicos, do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, por exemplo, aborda anormalidades epileptiformes e polaridade e epilepsia.

Curso de eletroencefalograma para técnicos

O Instituto Einstein também oferece capacitação destinada a técnicos de enfermagem, focando em assuntos como montagens de eletrodos e bases do EEG.

Curso de eletroencefalograma gratuito

Fazendo uma rápida pesquisa online, dá para encontrar até alternativas gratuitas para a expansão do conhecimento em EEG.

Uma delas é o Curso de Noções Básicas em Eletroencefalograma, da WR Educacional.

Quem pode fazer o curso de eletroencefalograma?

Conforme o Conselho Regional de Medicina, a interpretação do eletroencefalograma só deve ser feita por um neurologista especializado.

No entanto, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem podem conduzir o exame, desde que sejam capacitados para isso.

Quanto tempo dura o curso de eletroencefalograma?

Depende da formação escolhida.

Entre os cursos citados acima, há cargas horárias variadas, que vão de 8 a 60 horas.

Touca de Eletroencefalograma

Montagem dos eletrodos de EEG na cabeça

Uma visão geral sobre o eletroencefalograma

O eletroencefalograma (EEG) é o exame que avalia a atividade elétrica do cérebro.

Como as células nervosas se comunicam por sinais elétricos, distúrbios que afetam essa comunicação podem ser detectados por meio dele.

Seus resultados podem ser associados a outros exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia, além de exames laboratoriais, para fechar um diagnóstico mais preciso.

O procedimento é feito de forma rápida e simples, no entanto, alguns cuidados devem ser tomados durante a execução para que o resultado não seja afetado.

Aplicações clínicas do curso de eletroencefalograma

O eletroencefalograma foi desenvolvido com o objetivo de confirmar ou afastar a presença de uma doença muito antiga: a epilepsia.

Na era digital, o EEG está em uma posição ainda mais privilegiada para cumprir sua finalidade.

Afinal, entre as indicações para a sua realização estão a monitorização contínua de pacientes críticos, a fim de relacionar as convulsões com a atividade elétrica cerebral.

Além disso, o EEG também pode ajudar médicos a avaliar outras condições, como:

A grande maioria dos exames de EEG tem como objetivo afastar doenças em trabalhadores que se submetem a atividades de risco pessoal e para terceiros.

Qual é a importância do eletroencefalograma no diagnóstico de epilepsia?

O Eletroencefalograma é utilizado para registrar descargas elétricas corriqueiras ou patológicas que ocorrem no cérebro.

Em casos de epilepsia, ele serve tanto para o diagnóstico do quadro, quanto para a avaliação da eficácia dos tratamentos realizados.

Mesmo que, muitas vezes, o EEG não detecte alterações significativas, já que muitos pacientes apresentam atividades cerebrais normais fora dos quadros epiléticos, ele pode ser muito útil para identificar alterações sutis que direcionam ao diagnóstico.

O exame não oferece nenhum tipo de risco, não é invasivo, tem um custo relativamente baixo e permite uma análise precisa da atividade cerebral.

De acordo com a frequência, morfologia e amplitude das ondas detectadas no procedimento, podem ser obtidos resultados normais, com alterações focais, com alterações generalizadas ou com atividade epileptiforme.

Há ainda a possibilidade de EEGs avançados para uma identificação certeira da epilepsia ou de suas complicações, como o EEG com monitoramento contínuo e com o apoio de vídeo, que explicarei melhor ao longo do artigo.

Contraindicações e riscos do EEG

O exame de EEG, em si, não é contraindicado para nenhum paciente, seja adulto ou criança.

Porém, existem alguns casos em que é melhor adiá-lo, como explico a seguir.

Crise convulsiva contínua

É praticamente impossível aderir os eletrodos na cabeça de uma pessoa que se debate intermitentemente.

Esta situação não mostra dúvidas sobre a presença de epilepsia.

Então, é recomendado primeiro estabilizar clinicamente o paciente, para depois realizar o EEG seriado, a fim de acompanhar a evolução do tratamento.

Lesões cerebrais agudas sangrentas

Nesse caso, tentar aderir eletrodos ao couro cabeludo apresenta grande risco de contaminação.

Por isso, recomenda-se estabilizar o paciente para, então, realizar o EEG clínico, se houver suspeita de quadro convulsivo secundário a algum trauma.

Posição do paciente no EEG

Quando não indicar o EEG

Ferimentos no couro cabeludo

Devemos lembrar que a colocação de 11 a 23 eletrodos no couro cabeludo implica a utilização de áreas sadias da pele.

Caso haja ferimentos no couro cabeludo, é melhor adiar o exame, visto que modificar a posição dos eletrodos para evitar áreas feridas não produzirá resultados satisfatórios.

Condição psicológica instável

O exame de EEG requer colaboração do paciente, visto que não é agradável ter vários eletrodos no couro cabeludo e permanecer parado por alguns minutos.

Além disso, durante o exame, é necessário realizar algumas manobras para modificar a atividade elétrica cerebral.

Sem a cooperação do paciente, quando ele está psicologicamente instável, tudo isso fica prejudicado.

Couro cabeludo sem preparo adequado

O couro cabeludo é oleoso por natureza, o que dificulta a aderência dos eletrodos.

Por isso, caso o paciente tenha exagerado nos cosméticos capilares, como cremes ou óleos nutritivos, é recomendado remarcar o EEG.

Principais objetivos do curso de eletroencefalograma

Geralmente, os diferentes cursos de eletroencefalograma possuem objetivos em comum, a exemplo da padronização de técnica e redução da necessidade de repetição do exame.

Saiba mais abaixo.

Padronizar a técnica de realização do EEG

O curso permite orientar o responsável pela realização do exame a seguir todos os passos, de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Neurologia (SBN).

Como se trata de um exame com muitas etapas, essa padronização é importante para que o neurologista consiga interpretar o EEG de maneira segura.

Esclarecer a diferença entre EEG clínico e ocupacional

Com o crescimento da medicina ocupacional, tornou-se importante adaptar o exame para suas diferentes finalidades.

Leia também meu artigo sobre a diferença entre o EEG clínico e ocupacional.

Reduzir o tempo do eletroencefalograma

Um EEG pode demorar mais de uma hora em algumas clínicas e centros de diagnóstico, mas nem sempre é preciso dispor de tanto tempo.

Diminuir a necessidade de repetição do exame

A falta de conhecimento no preparo adequado da cabeça e couro cabeludo do paciente faz com que o traçado obtido tenha muitas interferências que inviabilizam a leitura dos resultados.

Melhorar a qualidade do EEG é fundamental para atingir a excelência do exame em sua clínica.

Nomenclatura dos eletrodos de EEG usada no curso de eletroencefalograma prático

Confira abaixo os nomes de cada um dos eletrodos utilizados no eletroencefalograma:

 

Sistema Internacional 10-20% no curso de EEG

No primeiro contato com esse sistema, pode ser que você não saiba bem o seu significado.

Se observar a figura abaixo, verá que a cabeça é dividida em dois hemisférios, direito e esquerdo, e que a distância entre os eletrodos é exatamente a mesma.

Ou seja, o segundo eletrodo é 20% mais espaçado que o primeiro, e assim por diante.

A exceção está no eletrodo terra, colocado na testa ou násion, e nos dois eletrodos referência, colocados no lóbulo das orelhas.

Esse formato é seguido em todo o mundo.

Como funciona a realização do exame para adultos e crianças?

Como destaquei anteriormente, o eletroencefalograma é simples, não invasivo e indolor.

Além disso, pode ser feito por pessoas de qualquer idade.

Inicialmente, os pacientes são orientados a retirar qualquer objeto de metal, como bijuterias ou brincos.

Em seguida, eles são deitados confortavelmente em uma maca.

Feito isso, o técnico ou médico divide o cabelo em mechas, marca os pontos em que os eletrodos serão posicionados e então os fixa com o auxílio de um gel condutor.

Depois, o equipamento EEG é ligado e começa a amplificar os sinais elétricos do cérebro, que são captados pelos eletrodos e enviados a um monitor para análise.

Ao longo do exame, pode ser necessário que o indivíduo realize algumas ações para estimular as respostas dos neurônios, como olhar para uma luz pulsante ou respirar rapidamente.

No caso dos bebês, o procedimento só pode ser realizado a partir dos 2 meses de idade e, muitas vezes, é feito no colo da mãe.

No caso de prematuros e menores de 2 meses, ele deve ser descartado, dando lugar à poligrafia neonatal.

Já para as crianças, normalmente é preciso que o EEG seja feito com registro de sono, já que grande parte das alterações epiléticas infantis ocorrem enquanto o paciente dorme.

Assim, também é importante que as crianças façam o EEG com privação de sono, tendo dormido apenas durante 4 horas na noite anterior.

Material necessário para preparar o EEG na cabeça do paciente

Material necessário para o curso de eletroencefalograma

Alguns itens auxiliam na medição e separação do cabelo do paciente, para que você consiga grudar os eletrodos no couro cabeludo.

Quando os dispositivos são fixados apenas no cabelo, geram artefatos que impedem o neurologista de interpretar o exame.

O preparo com os eletrodos é desafiador, necessitando de testes até conseguir dominar a técnica.

Materiais do curso de EEG

Determinar os pontos de reparo

 

Sequência das medidas no curso de EEG

A posição de cada eletrodo é determinada pela interseção de duas linhas, as quais resultam de uma sequência de medidas.

Essa sequência é, portanto, muito importante, pois vários passos dependem das medidas feitas anteriormente.

Medida antero-posterior

É a primeira medida, que vai do násion ao ínion e fornece os pontos localizados na linha média:

 

Posicionamento para entender o eletroencefalograma

Fique atento às seguintes dicas para qualificar sua atuação:

Visão lateral da cabeça com EEG

Esta visão auxilia na hora de conferir a posição lateral dos eletrodos na cabeça, perto das orelhas.

Visão frontal da cabeça com EEG

Importante para localizar o eletrodo terra e acompanhar a posição dos eletrodos frontais.

Visão superior da cabeça no EEG

Esta é outra posição fundamental para entender, olhando de cima, como ficam os eletrodos que dividem a cabeça em dois hemisférios.

Observe que é necessário medir os pontos na cabeça para a colocação dos eletrodos, como neste vídeo:

Estruturas anatômicas, telencéfalo e função dos lobos cerebrais

Na análise das estruturas anatômicas cerebrais, o EEG tem como foco as atividades do telencéfalo e dos seus lobos cerebrais.

Confira as funções que são avaliadas pelo exame com base em cada lobo que compõe o telencéfalo.

 

Aparelho de eletroencefalograma usado no exame

Existem diversas marcas de aparelho de eletroencefalograma no mercado.

A Telemedicina Morsch fornece em comodato o aparelho da marca Meditron, modelo Vertex.

Tipos de montagens dos eletrodos na cabeça

Depois de aprender como preparar a cabeça no curso de Eletroencefalograma, está na hora de entender as montagens para diferentes tipos de exames.

Na montagem dos eletrodos, você deve ficar atento ao tipo de exame recomendado para o paciente, pois cada aparelho tem sua escolha do número de eletrodos para o tipo adequado de exame.

Exemplos de montagens sugeridas no curso de eletroencefalograma

No aparelho de Eletroencefalograma da marca MEDITRON modelo Vertex para medicina ocupacional, é escolhida a montagem 1 MONO-B.

Esta montagem requer a colocação de apenas 13 eletrodos para este exame e são realizadas as manobras de olhos fechados, olhos abertos e hiperventilando.

Isso significa que você vai pedir para o paciente respirar rápido, parecido com a “respiração cachorrinho”, por um minuto.

Para o exame clínico, é escolhida a montagem 1M1 com 22 eletrodos, incluindo os auriculares e o eletrodo terra.

Lembro ainda que, além das três manobras básicas que descrevi anteriormente, é acrescido o fotoestímulo.

Na figura abaixo, demonstro em vermelho os eletrodos usados para o EEG ocupacional.

Curso de eletroencefalograma

Na imagem acima, é possível ver os pontos marcados em vermelho onde os eletrodos devem ser fixados.

Lembre-se de que o terra é no ínion e A1 e A2 ficam nas orelhas, totalizando 13 eletrodos para o exame ocupacional.

Montagem 1 Mono-B — Ocupacional com 13 eletrodos

Para utilizar um traçado padrão de comparação com o exame que você realiza, observe como o traçado aparece rotineiramente na tela do computador.

Se o formato do seu exame for diferente, por favor, revise a técnica, porque pode haver interferentes e o neurologista não conseguirá interpretar o exame.

Outros tipos de aparelhos usados na telemedicina

O aparelho NEUROSOFT para medicina ocupacional utiliza 9 eletrodos e, para o exame clínico, 21 eletrodos.

O aparelho NEUROVIRTUAL para medicina ocupacional utiliza 11 eletrodos e, para o exame clínico, todos.

Cada aparelho tem sua característica de montagem específica.

Em alguns casos, é necessário o técnico da fábrica configurar por acesso remoto o software do aparelho para poder escolher um número menor de eletrodos para cada tipo de exame, por exemplo.

Neste caso, estou me referindo ao IBLUE ou ICELERA e EMSA.

A Telemedicina Morsch recebe exames de todos os aparelhos no formato PDF.

Nosso sistema é leve, rápido e, mesmo com uma internet de baixa velocidade, é possível transmitir os dados com sucesso para o software.

Como ocorre o uso do vídeo no EEG?

O exame de vídeo eletroencefalograma é feito da mesma maneira que o eletroencefalograma tradicional, mas com registros simultâneos de imagens.

Assim, não só os resultados da atividade cerebral são analisados pelo médico, mas também o vídeo obtido.

Dessa maneira, o especialista terá mais informações para determinar se as manifestações clínicas do paciente são ou não de natureza epiléptica.

Além disso, os registros prolongados são muito importantes para documentar as características de crises convulsivas e epilépticas.

Da mesma maneira, também é possível identificar o início e a propagação dos quadros, classificando precisamente os tipos das crises e garantindo um diagnóstico e tratamento muito mais assertivos.

Uso do EEG em pacientes críticos e na monitorização contínua

O uso do EEG pode ser considerado fundamental para a monitorização contínua de pacientes críticos.

Isso porque os diagnósticos eletroencefálicos são de suma importância na determinação da causa e na avaliação da evolução de pacientes graves, especialmente daqueles em coma.

Por meio do EEG, os especialistas podem detectar eventos neurológicos adversos, garantindo uma intervenção mais ágil e capaz de reduzir significativamente a incidência de danos neurológicos secundários.

A importância desse processo se dá porque os pacientes críticos geralmente sofrem com modificações estruturais e funcionais antes que elas sejam encontradas no exame neurológico.

Dessa maneira, quando o exame clínico detecta alguma alteração, muitas vezes as lesões cerebrais já são irreversíveis.

Sendo assim, com o EEG junto ao leito dos pacientes graves, qualquer alteração precoce pode ser encontrada, o que diminui as chances de danos mais graves aos indivíduos monitorados. 

Com o constante avanço da tecnologia, essa prática está se tornando cada vez mais simples, demandando apenas o uso do equipamento EEG continuamente junto ao paciente e conexão a um computador.

Simultaneamente, qualquer alteração é avaliada através de acompanhamento de um técnico, médico eletroencefalografista e um neurointensivista.

Um bônus para você que leu até aqui!

Já que você chegou até aqui e demonstrou interesse no assunto, separei algumas informações que podem fazer a diferença na execução do EEG.

Confira na sequência.

EEG com mapeamento cerebral

Para realizar o exame, deve ser utilizada a montagem clínica de acordo com o seu aparelho.

Depois, registre o exame clínico na manobra inicial de olhos fechados.

O tempo de registro é de 3 minutos e o restante do exame permanece exatamente igual ao EEG clínico.

Sim, a única diferença está na primeira manobra, que é registrada durante 3 minutos.

O aparelho de EEG que tiver essa possibilidade de realizar um EEG com mapeamento cerebral vai converter o traçado da tela do computador em imagens semelhantes a uma tomografia

Com isso, dá para mapear onde estão exatamente os focos epiléticos.

O neurologista recebe como exame de mapeamento cerebral um formato de arquivo específico com extensão .mdt e usa o software de análise clínica para, no final, fazer o mapeamento das áreas cerebrais investigadas — enviando no laudo as imagens geradas no software.

Artefatos que inviabilizam o exame de EEG

Conheça quais são os principais artefatos que prejudicam os resultados e leitura do exame.

 

Como limpar o eletrodo EEG após o exame para aumentar sua vida útil

Para aproveitamento dos eletrodos, recomendamos que limpe apenas no final do exame ou quando observar muita interferência.

Veja dicas práticas neste vídeo:

Dicas para melhorar a qualidade do EEG

A touca de EEG reduz o tempo de exame pela metade, por exemplo.

Outras dicas valiosas são:

Interpretação dos resultados no curso de eletroencefalograma

Os vários tipos de ondas cerebrais detectados em um exame de EEG apresentam nomes diferentes, os quais são categorizados de acordo com a sua frequência, ou seja, em ondas por segundo.

Entre elas, podemos citar as ondas alfa, ondas delta e ondas de pico.

Certos tipos de ondas acontecem em momentos ou áreas específicas do cérebro.

Conforme o local em que o eletrodo foi inserido, é possível identificar onde essas ondas ocorreram, assim como o respectivo hemisfério.

Curso de eletroencefalograma: vídeo demonstrativo

Criei um material para ajudar no preparo e condução do EEG, que você confere aqui:

EEG: conheça as Normas Regulamentadoras (NR)

Entre as principais NRs relacionadas ao exame de EEG, estão:

 

Facilite o exame usando uma touca no curso de eletroencefalograma

Para serviços de alta rotatividade, é possível usar uma touca especial que agiliza o exame.

Ela está disponível em quatro tamanhos diferentes, que devem ser utilizados de acordo com a medida da cabeça do paciente.

Assista neste vídeo a demonstração:

Telemedicina Morsch como parceira no curso de EEG e na emissão de laudos a distância

A Telemedicina Morsch atua como parceira no treinamento de EEG e na emissão de laudos a distância.

É muito comum ocorrer rotatividade ou faltas não avisadas nos serviços de saúde, sem que sejam comunicadas em tempo hábil para que um novo funcionário possa ser treinado.

Pensando nisso, disponibilizamos suporte permanente para todos os clientes que necessitem desse apoio, sem nenhum custo adicional aos serviços.

 

Telemedicina Morsch como parceira no treinamento de EEG e emissão de laudos a distância

Conclusão

Neste artigo, procurei destacar a importância de um bom curso de eletroencefalograma, além de particularidades e importância do exame.

Caso não conte com um neurologista disponível diariamente em seu serviço, você pode se beneficiar com o serviço de laudos a distância da Telemedicina Morsch.

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